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terça-feira, 14 de maio de 2013

Afetividade



Quem nunca ouviu de uma mamãe: “Ele chora pra ficar na creche” ou “ele chora quando vai embora da creche”. Que situação, certo? Muitas vezes os familiares não conseguem compreender o que está acontecendo e ai é que muitas dúvidas surgem: “Será que ele está sendo bem cuidado”, “Será que fiz as escolhas certas?”
Quando a criança nasce, seu maior contato se encontra com a mãe, que passa grande tempo em convivência e com o passar do tempo essa relação se intensifica, mas e quando a criança entra na educação infantil? A criança boazinha, que não chorava por nada se torna instável e insegura, que não “larga” da mãe -  isso quer dizer desenvolvimento, gente!
O que acontece é que essa criança se apegou à figura materna, seu porto seguro. Como explicam as pesquisadoras Maria Clotilde Ferreira e Caroline F. Eltink...
“Em psicologia, essa primeira relação afetiva é chamada de apego. É a primeira relação estável que o ser humano estabelece, em geral com a mãe. Mas, de a mãe geralmente ser a primeira figura, o bebê tem capacidade para estabelecer outras relações afetivas, ampliando sua rede de relações ao longo da vida, como, por exemplo, pai, avós, tios, babás, educadores etc. [...]”
É por isso que a criança chora quando deixada na instituição, pois perde sua zona de conforto para se aventurar em um ambiente novo e até então desconhecido e estranho, sem rostos familiares e sem o ambiente ao qual já está habituado. É por isso também que a criança algum tempo depois também costuma chorar no fim do dia quando dá seu horário de ir embora, ela está descobrindo um novo lugar, novas pessoas com quem se relacionar e, consequentemente, se apegando a novas pessoas.
Conforme a criança vai crescendo e se desenvolvendo, ela vai amadurecendo suas relações de tal forma a não se tornar dependente, é uma fase a qual toda a criança irá passar!

Para saber mais sobre o tema você pode ler:
Capítulo 6: “Relação afetiva, assunto de berçário”, de Maria Clotilde Ferreira e Caroline F. Eltink, que se encontra no livro: Os fazeres na Educação Infantil, de Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, Ana Maria Mello, Telma Vitória, Adriano Gosuen e Ana Cecília Chaguri da Editora Cortez, 2009.

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