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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Documentos

Olá, como devem perceber a Educação Infantil tem sofrido mudanças nos últimos anos, tornando-se parte integrante da Educação Básica e consequentemente têm uma regulamentação que a regulariza perante a sociedade.
 Na postagem de hoje pretendemos apresentar Resoluções e Pareceres emitidos pelo Conselho Nacional de Educação e diversos documentos publicados pelo Ministério da Educação determinam e orientam o trabalho de educação e cuidados das crianças pequenas realizado nas instituições de educação para a criança de 0 à 5 anos.
Por meio dessa página, é possível acessar todo esse material, basta clicar no link, qualquer dúvida estamos à disposição!

Documento: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - Esta publicação busca contribuir para disseminação das Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil. Acesso:  portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=9769&Itemid=

 Documento: Critérios para um Atendimento em Creches que Respeite os Direitos Fundamentais das Crianças - Este documento compõe-se de duas partes. A primeira contém critérios relativos à organização e ao funcionamento interno das creches, que dizem respeito principalmente as práticas concretas adotadas no trabalho direto com as crianças. A segunda explicita critérios relativos à definição de diretrizes e normas políticas, programas e sistemas de financiamento de creches, tanto governamentais como não governamentais. Acesso: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/direitosfundamentais.pdf

Documento: Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação é um documento que tem por finalidade contribuir para um processo democrático de implementação das políticas públicas para as crianças de zero a seis anos. Acesso: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfpolit2006.pdf

Para sanar algumas dúvidas sobre a Educação Infantil o MEC criou o documento Dúvidas mais frequentes em relação à educação infantil. Acesso: portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=8169&Itemid

Para conhecer outros documentos acesse diretamente a página do MEC dedicada a Educação Infantil: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12579%3Aeducacao-infantil&Itemid=1152

Fonte: MEC

terça-feira, 14 de maio de 2013

Lidando com as mordidas



Ninguém gosta de ser pai de criança mordida e nem passar pelo constrangimento de serem pais da criança “mordedora”. Mas o que, ou melhor, o que querem dizer as mordidas?
A boca é um dos primeiros meios de comunicação da criança, também é uma forma de explorar o mundo, de satisfazer curiosidades e também conhecer novas sensações como susto e dor, muitas vezes é comum a criança querer repetir seu experimento!
A mordida é comum em crianças entre 01 ano, indo até por volta dos 2/3 anos. Os pequenos mordem por diversos motivos: seja irritação, por falta de sono ou estresse, como defesa ou até mesmo como uma maneira de se comunicar e apresentar suas vontades. Não há receitas para acabar com as mordidas, a forma como se lida com essa situação é que define melhorias até que essa forma de comunicação cesse.
Prover uma rotina que contemple o sono de forma satisfatória, uma observação individualizada, diversificação de atividades em diferentes e amplos espaços, proporcionais ao número de crianças e também a contínua explicação sobre a dor que a mordida causa nos outros são atitudes que podem reduzir casos de mordidas em sala.
Sabemos que os pais muitas vezes se sentem tanto constrangidos quanto irritados quando o assunto tratado é a mordida, mas é necessário que tenham a consciência que esse é um processo que, se não todas, boa parte das crianças de uma turma passará por essa fase e que cada criança reagirá de uma forma ao “ataque dos dentinhos”. O que não pode acontecer é que se coloque rótulo de “criança mordedora”, pois isso funciona como um incentivo e se reforça o ato de morder.
Para saber mais sobre o tema você pode ler:
Capítulo 51-  “Mordidas: agressividade ou aprendizagem?” De Ana Maria Mello e Telma Vitória, que se encontra livro: Os fazeres na Educação Infantil, de Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, Ana Maria Mello, Telma Vitória, Adriano Gosuen e Ana Cecília Chaguri da Editora Cortez, 2009.

Relação Cuidado- Educação



Educação e cuidado devem ser práticas indissociáveis na educação Infantil, as crianças dessa faixa etária necessitam de maiores atenções para conseguirem manter-se fisicamente: cuidados com sua higiene pessoal, alimentação entre tantas outras, porém é importante visualizar esses momentos mais além de práticas de cuidado, mas também como momentos educativos.
Um banho, uma troca de fralda, uma ajuda na hora da criança se alimentar são momentos importantes e também dispositivos de troca de aprendizagem: mais do que ter uma necessidade satisfeita, a criança também supre a sua curiosidade e aprende.
Além da higiene, um banho pode proporcionar o conhecimento do próprio corpo, bem como uma troca de fralda. O ato de dar liberdade a criança de comer livremente proporciona que a criança conheça a textura de alimentos, temperaturas, sabores, cores e fazer uso da coordenação motora. Em variados  momentos, é possível dar a oportunidade à criança de interagir com o mundo à sua volta, explorando situações cotidianas.
Nesse sentido é necessário ampliar o leque de observações dessas atividades, muitas vezes banalizadas. É importante que os pais tenham conhecimento das atividades das crianças enquanto estão na instituição da Educação Infantil e os educadores devem propiciar e ao mesmo tempo estimular esses momentos.
Para Saber mais sobre o tema você pode ler:
Capítulo 36-  “Banho... Que delícia”, de Laudicéia Guimarães;
Capítulo 38 – “Comer, comer... comer, comer... é o melhor para poder crescer”, de Débora Cristina Pootto, Marisa Vasconcelos Ferreira e Rosa V. Pantoni, ambos se encontram no livro: Os fazeres na Educação Infantil, de Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, Ana Maria Mello, Telma Vitória, Adriano Gosuen e Ana Cecília Chaguri da Editora Cortez, 2009.

Lidando com a Sexualidade



As crianças, principalmente entre os 3 a 5 anos, tem muita curiosidade sobre o corpo e sobre as diferenças sexuais. Na fase dos “porquês” é quando mais aflora a curiosidade infantil, sobretudo sobre a sexualidade.
Momentos como o do banho, da troca de fralda, por exemplo, instigam muito a curiosidade, principalmente quando as crianças vão percebendo as diferenças entre si e o sexo oposto. Conforme a criança cresce, vai descobrindo mais de seu corpo e passa a observar o outro, a tocar a si próprio e o outro, mas esses atos muitas vezes são vistos como constrangedores por pais e educadores, que não sabem como lidar com essa situação.
Responder o que as crianças perguntam sem respostas ilusórias, fantasiosas ou mirabolantes: a honestidade é o que importa, a criança precisa se sentir segura, sabendo que receberá respostas verdadeiras. A criança precisa receber respostas para aquilo que pergunta e não mais que isso, para que sane sua curiosidade e se dê por satisfeita.
É de suma importância que pais e educadores debatam sobre o tema de forma aberta, busquem o consenso sobre as informações a serem transmitidas à criança, sempre visando uma formação consciente e eficiente.

Para saber mais sobre o tema você pode ler:
Capítulo 15 – Conversando sobre sexualidade, das autoras Rosa V.Pantoni, Débora Cristina Piotto e Telma Vitória, que se encontra no livro: Os fazeres na Educação Infantil, de Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, Ana Maria Mello, Telma Vitória, Adriano Gosuen e Ana Cecília Chaguri da Editora Cortez, 2009.

Afetividade



Quem nunca ouviu de uma mamãe: “Ele chora pra ficar na creche” ou “ele chora quando vai embora da creche”. Que situação, certo? Muitas vezes os familiares não conseguem compreender o que está acontecendo e ai é que muitas dúvidas surgem: “Será que ele está sendo bem cuidado”, “Será que fiz as escolhas certas?”
Quando a criança nasce, seu maior contato se encontra com a mãe, que passa grande tempo em convivência e com o passar do tempo essa relação se intensifica, mas e quando a criança entra na educação infantil? A criança boazinha, que não chorava por nada se torna instável e insegura, que não “larga” da mãe -  isso quer dizer desenvolvimento, gente!
O que acontece é que essa criança se apegou à figura materna, seu porto seguro. Como explicam as pesquisadoras Maria Clotilde Ferreira e Caroline F. Eltink...
“Em psicologia, essa primeira relação afetiva é chamada de apego. É a primeira relação estável que o ser humano estabelece, em geral com a mãe. Mas, de a mãe geralmente ser a primeira figura, o bebê tem capacidade para estabelecer outras relações afetivas, ampliando sua rede de relações ao longo da vida, como, por exemplo, pai, avós, tios, babás, educadores etc. [...]”
É por isso que a criança chora quando deixada na instituição, pois perde sua zona de conforto para se aventurar em um ambiente novo e até então desconhecido e estranho, sem rostos familiares e sem o ambiente ao qual já está habituado. É por isso também que a criança algum tempo depois também costuma chorar no fim do dia quando dá seu horário de ir embora, ela está descobrindo um novo lugar, novas pessoas com quem se relacionar e, consequentemente, se apegando a novas pessoas.
Conforme a criança vai crescendo e se desenvolvendo, ela vai amadurecendo suas relações de tal forma a não se tornar dependente, é uma fase a qual toda a criança irá passar!

Para saber mais sobre o tema você pode ler:
Capítulo 6: “Relação afetiva, assunto de berçário”, de Maria Clotilde Ferreira e Caroline F. Eltink, que se encontra no livro: Os fazeres na Educação Infantil, de Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, Ana Maria Mello, Telma Vitória, Adriano Gosuen e Ana Cecília Chaguri da Editora Cortez, 2009.